quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Primeiros habitantes

Com a estrutura concluída e a parafernália hidropónica instalada, começamos a acomodar os seres vivos. Bem, este primeiro aqui à esquerda nem necessitou convite, armou-se em penetra e por cá anda que nunca mais lhe pus os olhos em cima.
Vamos ao que interessa: uma vez que as nossas plantinhas têm de ter um certo calibre para poderem estar nos vasos da bioponia, tivemos de fazer uma sementeira num pequeno berçário improvisado.

Estes tabuleiros com alvéolos foram a opção para semear o feijão rasteiro. Como se consegue colocar grão a grão em cada um dos compartimentos, pareceu a escolha mais acertada. Este tabuleiro está mergulhado em cerca de meio centímetro de água.
Para sementes mais pequenas, como é o caso do morangueiro e da alface, utilizamos tabuleiros sem alvéolos. Uma camada de mistura de terra e composto bastante rica, com cerca de 3 ou 4 centímetros, onde foram distribuídas, de forma tão homogénea quanto possível, as sementes destas duas espécies. Neste caso é necessário manter a terra húmida, temos utilizado um borrifador 2 ou 3 vezes ao dia dependendo da necessidade.

Numa das visitas à loja de jardinagem favorita (uma delas") encontrei este medidor de humidade e temperatura. Comprei-o apenas para satisfazer a minha curiosidade. Tenho o intuito de num futuro próximo evoluir para algo mais avançado de modo a evitar automaticamente grandes picos de temperatura... Na imagem marca cerca de 27ºC, mas o ponteiro já se aproximou dos 35ºC o que, em pleno Inverno, deixa antever um problema....

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Tubos e companhia

Vista à luz do dia quase parece obra de profissionais. Um olhar mais atento pode verificar que alguns arcos estão um pouco desalinhados e nas emendas dos tubos a continuidade do arco é quebrada, nada muito grave portanto...até porque o teste de resistência tem corrido bem, S. Pedro não tem dado descanso, embora pela fotografia possa dar impressão do contrário.

De volta ao trabalho: dois tanques de plástico foram colocados nos corredores e unidos por uma mangueira rente ao seu fundo, afim de manter o nível igual em ambos os tanques. O motor de imersão foi instalado num dos tanques e a tubagem instalada até ao topo dos tubos. Em cada bancada foi colocado um passador para poder regular o fluxo ou cortar o abastecimento a uma bancada que não esteja em utilização.  Foi também colocado um passador para "esgoto" caso se queira esvaziar os tanques.

Obra de paciência foi furar, com uma serra craniana, os tubos PVC à medida dos copos plásticos que vão receber as plantas. Cerca de 600 furos demoram o seu tempo a fazer, foi necessário lixar as arestas para evitar cortes (nas mãos, nos copos, nas raízes), bem como, retirar os restos de PVC.
Depois dos furos concluídos, a bomba ficou ligada uma noite a fazer circular água com o objectivo de limpar do circuito as partículas mais pequenas de PVC.
E finalmente temos o sistema apto a receber as plantas.